A ATMOSFERA
A atmosfera (do
grego atmos = vapor e sphera = esfera) é a camada gasosa que envolve a Terra,
acompanhando-a em todos os seus movimentos.
O ar atmosférico
não é um elemento químico simples, sendo formado por vários elementos
combinados, que não reagem entre si. O ar atmosférico mantém em suspensão
vários elementos sólidos e líquidos, como partículas de poeira, microorganismos
e pequenas gotas de água.
Camadas Atmosféricas
A troposfera é
a camada da atmosfera em contato direto com a superfície da Terra, apresentando uma composição pouco
variável de gases com a seguinte
percentagem no ar seco, ao nível do mar:
Nitrogênio 78,03%
Oxigênio 20,99%
Anidrido Carbônico 0,035%
Argônio 0,94%
Outros gases inertes 0,0024%
Hidrogênio 0,00005%
A troposfera
tem um espessura média de 13Km nas zonas temperadas, chegando a atingir 16 Km
sobre as regiões equatoriais e apenas 7Km nos pólos. E nessa primeira camada da
atmosfera que se verificam os mais importantes fenômenos que determinam o
tempo.
A estratosfera
é a camada da atmosfera que segue a troposfera, atinge 50Km com temperatura de
até 2º C no seu limite superior; há presença de ozônio, que filtra os raios
ultravioletas.
A ionosfera
é uma camada da atmosfera que apresenta as seguinte as seguintes
características: vai de 80 Km de altitude em diante, temperatura bastante baixa
( menos quarenta graus até menos 70 graus nas camadas inferiores ), a atmosfera
é extremamente rarefeita devido a ionização, reflete as ondas longas e médias
das transmissões terrestres.
O aquecimento do ar
é feito pelos raios solares de maneira
indireta. A superfície dos continentes e oceanos é aquecidas pelos raios
solares, que transmite o calor ao ar atmosférico por meio da irradiação. O aparelho que mede a
temperatura é o termômetro. Para se ter a temperatura média de um lugar, é
necessário uma observação diária das variações de temperatura , obtendo-se,
assim, a média diária; a média anual e a som a das médias dividida pelo numero
de dias do ano.
O termômetro podem
ter três tipos diferentes de escalas: a escala Celsius, a mais usada no Brasil,
é de escala centígrada ; a escala Fahrenheit e a escala Kelvin, estudadas na
física.
A Meteorologia,
ciência que estuda o comportamento da atmosfera, utiliza dois tipos de
termômetro para medir a temperatura: termômetro de máximas e termômetro de
mínimas. O termômetro de máximas te uma coluna de mercúrio que permanece elevada
na máxima temperatura verificada durante o período de observação. O termômetro
de mínimas tem uma coluna de álcool que permanece marcando a temperatura mínima
verificada. Esses dois tipos de termômetro são de grande utilidade, pois evitam
erros na leitura das temperaturas extremas verificadas.
Nos mapas
climáticos, os pontos da Terra com a mesma temperatura são unidos por uma linha
chamada isoterma.
Chamamos de
amplitude térmica a diferença existente entre a temperatura mais quente e a
mais fria verificadas em um determinado espaço de tempo. A amplitude térmica
anual é a diferença entre as temperaturas médias do mês mais quente e as do mês
mais fria do ano.
As variações da
temperatura do ar verificadas de um para outro lugar da Terra são provocadas
por diversos fatores como:
CLIMA
Clima
é a “sucessão habitual dos tipos de tempo, dinamizada pelas massas de ar”.
Com base nesta
definição podemos verificar que:
· o clima é
algo dinâmico (sucessão dos tipos de tempo), e sua dinâmica depende
fundamentalmente da atuação das massas de ar;
· o clima resulta
dos diferentes tipos de tempo que se sucedem sobre um determinado lugar;
· clima e tempo não são a mesma coisa. O
clima propriamente é algo duradouro , permanente, ao passo que o tempo é mais
momentâneo. O tempo representa as condições atmosféricas num dado
momento. Exemplo: o clima de Brasília é sempre o mesmo (tropical) ao passo que
no decorrer do ano ou mesmo de um dia, Brasília pode apresentar diferentes
tipos de tempo (frio, quente, chuvoso etc).
Elementos e fatores
climáticos – a determinação do tipo de clima de um
certo lugar pressupõe o estudo ou análise de todos elementos e fatores que atuam sobre esse lugar.
Os elementos atuam
diretamente no clima; os fatores atuam indiretamente. Os elementos climáticos
são a temperatura, a chuva, as massas de ar, a umidade e a pressão atmosférica.
Os fatores climáticos são a latitude, a altitude, a continentalidade, as
correntes marítimas etc.
Elementos
Climáticos
Temperatura
– É a intensidade de calor existente na
atmosfera.
Quanto à atuação da
temperatura no Brasil, temos:
· médias térmicas
anuais – as mais elevadas, em torno de 26 e 28ºC, ocorrem no Norte e Nordeste
do país, e a mais baixa, 14 a 16ºC, ocorrem no Sul do país.
· amplitude térmica
anuais – as mais baixas 1 a 2ºC, ocorrem
no Norte do país, e as mais elevadas, 11 a 13ºC, ocorrem no Sul.
Os
tipos de Chuva
Os três principais
tipos de chuva são:
☼ Chuva frontal: nas
frente, que são zona de contato entre duas massas de ar de características
diferentes, uma quente e outra fria, ocorre a condensação do vapor e a
precipitação da água na forma de chuva.
☼ Chuva de relevo
ou orográfica - Barreiras
de relevo levam as massas de ar a atingir grandes altitudes, o que causa queda
de temperatura e condensação do vapor. Esse tipo de chuva costuma ser
localizada, intermitente e fina é muito comum nas regiões Nordeste e Sudeste do
Brasil, onde as serras e chapadas dificultam o deslocamento das massas úmidas
de ar proveniente do Oceano Atlântico para o interior do continente.
☼ Chuva de
convecção ou de verão – Em dias quentes, o ar próximo à
superfície fica menos denso e sobe para a camadas superiores da atmosfera,
carregando umidade. Ao atingir altitudes maiores, a temperatura diminui e o
vapor se condensa em gotículas que permanecem em suspensão. O ar fica mais
denso e desce frio e seco para a superfície, iniciando novamente o ciclo
convectivo. Ao fim da tarde, a nuvem resultante está enorme, chegando a atingir
10Km de altura e provocando chuvas torrenciais rápidas e localizadas. Após a
precipitação, o céu fica claro novamente.
Massas de ar
– Grandes porções de atmosfera que podem se estender por milhares de
quilômetros. Formam-se queando o ar permanece sobre uma superfície homogênea (
oceano, as calotas polares ou uma floresta) e se deslocam por diferença de
pressão, levando as condições de temperatura e umidade da região em que se
originaram. De maneira geral, podemos caracterizar as massas de ar da seguinte
forma: as oceânicas são úmidas e as continentais, secas; as tropicais e
equatoriais são quentes, e as temperadas e polares são frias.
As principais
massas de ar que atuam no Brasil são:
·Massa Equatorial
Atlântica (mEa) – quente e úmido com maior atuação nos litorais norte e
nordeste ocidental.
·Massa Equatorial
Continental (mEc) – quente e úmida. Origina-se na Amazônia, durante o verão,
provoca chuvas em grande parte do país (norte, nordeste centro).
· Massa Tropical
Atlântica (mTa)- quente e úmida com
grande atuação na fachada Leste do país.
· Massa Tropical
Continental(mTc)- quente e seca com maior atuação na porção Sudoeste do
Brasil.
· Massa Polar
Atlântica (mPa)- fria e úmida, com maior atuação na região Sul. Durante o
inverno pode atingir tanto o litoral nordestino como Amazônia Ocidental, onde
provoca as “friagens”.
Umidade
– è a quantidade de vapor de água presente na atmosfera num determinado
momento, resultado do processo de evaporação das águas da superfície terrestre
e do processo de evapotranspiração das plantas.
A umidade relativa,
expressa em porcentagem, é uma relação entre a quantidade de vapor existente na
atmosfera num dado momento (umidade absoluta, expressa em g/m³) e a quantidade
de vapor de água que essa atmosfera comporta. Quando este limite é atingido, a
atmosfera atinge seu ponto de saturação e provoca a chuva.
Se ao longo do dia a umidade relativa estiver
aumentando, chegando próximo a 100%, há grande possibilidade de ocorrer
precipitação, pois atmosfera está atingindo seu ponto de saturação.
Esse movimento pode
ocorrer entre áreas que distanciam apenas alguns quilômetros (vento local, como
a brisa, que durante o dia sopra do oceano para o continente e à noite do
continente para o oceano em razão das diferenças de retenção de calor destas
superfícies), ou em escala regional, como a Massa Equatorial Continental, que
atua sobre a Amazônia, deslocando-se das áreas de média latitude do Hemisfério
Sul.
Pressão atmosférica
– É a medida da força exercida pelo peso do ar contra uma área. Quanto maior a
temperatura, maior a movimentação das moléculas e mais elas se distanciam umas
das outras; como resultado, menor é o numero de moléculas em cada metro cúbico
de ar e menor se torna seu peso; portanto, menor a pressão exercida sobre uma
superfície. Inversamente, quanto menor a temperatura, maior o numero de
moléculas por metro cúbico de ar; tem-se,
então, maior peso e maior pressão atmosférica.
Fatores
Climáticos
Latitude
– É, inegavelmente, o principal fator que exerce influencia sobre a temperatura do ar atmosférico. Um lugar
próximo ao Equador quase sempre é um lugar de temperatura elevada. A média que
a latitude aumenta, e nos aproximamos dos pólos, o lugar deverá ser mais frio.
Observando as isotermas de um planisfério, verificamos que, de um modo geral ,
tal fato se verifica.
Na região
equatorial, a Terra recebe os raios solares de maneira mais vertical e
constante, pois a duração dos dias e das noites e quase igual durante todo ano.
Nas regiões polares, os raios do Sol atingem a superfície da Terra
obliquamente, sofrendo os dias e noites grande variação em sua duração, nas
diversas estações do ano, o que acaba por determinar um menor aquecimento.
Altitude
– É a altura de um lugar em relação ao nível do mar, quanto maior a altitude,
menor a temperatura média do ar. Quanto maior a altitude, mais rarefeito se
torna o ar, ou seja, há concentração de gases e de umidade, o que diminui a
retenção de calor nas camadas mais elevadas da atmosfera e, em conseqüência, a
temperatura. Além disso, nas maiores altitudes, a área de superfície que recebe
e irradia calor é menor e mais frio
será. Normalmente, a cada 200 m que se sobe, a temperatura diminui um grau
(1ºC). É por essa razão que, em altas montanhas, situadas em plena região
equatorial, como o monte Cotopaxi (5.950 m), no Equador, existem
geleiras eternas.
Continentalidade
– a amplitude térmica é maior no interior dos continentes, onde se verificam
grandes variações de temperatura durante o ano.
Correntes marítimas:
extensas porções de água que se deslocam pelo oceano, quase sempre nas mesmas
direções, como se fossem larguíssimos “rios” dentro do mar, movimentadas pela
ação dos ventos e pela rotação da Terra. Difereenciam-se das águas de entorno
do continente em temperatura, salinidade e direção. Causam grande influência no
clima, principalmente porque alteram a temperatura atmosférica, e são
importantes para a atividade pesqueira: em áreas de encontro de correntes
quentes e frias, aumenta a disponibilidade de plâncton, o que atrai
cardumes
Maritimidade
– Nas regiões influenciadas pelo mar, as amplitudes térmica são menores e o
clima, geralmente, é mais suave, sem grandes variações de temperatura.
As correntes
marítimas exercem decisiva influencia sobre o clima de algumas áreas da Terra.
A Corrente do Golfo, existente n o Atlântico Norte, elevando a temperatura do
litoral ocidental da Europa, torna possível o aparecimento , na área de grandes
agrupamentos humanos.
Na meteorologia, o
aparelho que mede a pressão atmosférica e o Barômetro. As linhas que
unem, em mapas , os locais de igual pressão atmosférica são as isóbaras. A
pressão atmosférica é medida em milibares.
O vento é o
ar em movimento. Tal movimento é provocado pelo deslocamento do ar das áreas de
alta pressão (anticiclone) para as de baixa pressão (ciclone). O estudo dos
ventos tem grande importância, meteorologia, para a previsão do tempo.
FENÔMENOS CLIMÁTICOS
El Niño
El Niño é um
fenômeno climático que ocorre em períodos de aproximadamente dois a sete anos.
Ele se manifesta como um aquecimento (3º C a 7 C acima da média) das águas do
Oceano Pacífico nas proximidades do Equador.
Normalmente, no
Hemisfério Sul os ventos alísios sopram no sentido leste-oeste com velocidade
média de 15m/s aumentando o nível das águas do Oceano Pacífico nas proximidades
da Austrália, onde ele é cerca de 50 cm superior ao das proximidades da América
do Sul. Além disso, esses ventos provocam correntes que levam as águas da
superfície, mais quentes, nessa mesma direção.
Nos anos de
ocorrência de El Niño, a velocidade dos ventos alísios diminui para cerca de 1
a 2 m/s. Sem a sustentação dos ventos, o nível das águas se eleva em direção à
América do Sul, e as águas superficiais, por se deslocarem menos, têm sua
temperatura aumentada, provocando grandes mudanças na circulação dos ventos e
das massas de ar, além de evaporação mais intensa, com aumento do índice de
chuvas em algumas regiões do planeta e ocorrência de estiagem em outras. A
razão dessa mudança na intensidade dos ventos alísios ainda é uma incógnita; as
pesquisas em andamento não chegaram a uma explicação conclusiva.
Nos anos de
ocorrência do fenômeno, a América do Sul sofre ação de uma nova massa de ar
quente e úmida que atua no sentido noroeste-sudeste. No Brasil, essa massa de
ar desvia a umidade da Massa Equatorial Continental, a responsável pelas chuvas
na caatinga, em direção ao sul do país. A conseqüência é a ocorrência de
enchentes no Brasil meridional e seca na região do clima semi-árido nordestino
e extremo norte do país, principalmente em Roraima. Outra conseqüência é o
desvio da Massa Polar Atlântica antes de atingir a região Sudeste, o que atenua
a queda normal de temperatura no inverno.
Existe fenômeno que
ocorre com menor freqüência e que tem características opostas às de El Niño.
Por esse contraste, esse fenômeno foi denominado La Niña. Nos anos em que o La
Niña ocorre, há um resfriamento das águas superficiais do Pacifico na costa
peruana, o que também altera as zonas de alta e baixa pressão, provocando
mudanças na direção dos ventos e massas de ar. As causas que elevam ao
aparecimento desses dois fenômenos aparentemente naturais são desconhecidas. A
ocorrências de secas e períodos chuvosos na região semi-árida da região
Nordeste do Brasil entre os meses de dezembro e fevereiro tem sua explicação
associada à ocorrência dos fenômenos El Niño e La Niña.
Dióxido de enxofre e chuva ácida
O Dióxido
de enxofre (SO2) é um gás venenoso, proveniente da queima industrial de
combustíveis, como o carvão mineral e o óleo diesel, que tem enxofre como impureza.
O dióxido de enxofre, juntamente com o óxido de
nitrogênio, também liberado pela atividade industrial, provocam bronquite, asma
e enfisema pulmonar. Além disso, reagindo com vapor d'água na atmosfera, esses
óxidos podem formar ácidos sulfúricos e nítricos, que se precipitam com a
umidade e formam as chuvas ácidas. Em certos países europeus, onde a
produção de energia é baseada na queima de carvão e óleo diesel, as chuvas
ácidas têm sido responsáveis por grandes danos à vegetação, além de corroerem
construções e monumentos. Na Alemanha e na Holanda , por exemplo, estima-se que
50% das florestas naturais já foram destruídas pelas chuvas ácidas.
Inversão térmica
Em condições
normais, a temperatura da atmosfera diminui gradativamente com a altitude, o
que facilita a dispersão dos poluentes para as camadas mais altas da atmosfera.
Em certas épocas do ano, principalmente no inverno, pode ocorrer o fenômeno atmosférico denominado inversão térmica, causado pela interposição de uma camada de ar quente entre camadas de ar frio em certa altitude. A camada quente impede a dispersão de poluentes, que ficam aprisionados junto à superfície Nessas ocasiões ocorre grande aumento de casos de irritação das mucosas e problemas respiratórios.
A poluição do ar, além dos aspectos tóxicos discutidos anteriormente, também é responsável pela ocorrência de dois fenômenos que afetam globalmente a Terra: o efeito estufa e a destruição da camada de ozônio.
Em certas épocas do ano, principalmente no inverno, pode ocorrer o fenômeno atmosférico denominado inversão térmica, causado pela interposição de uma camada de ar quente entre camadas de ar frio em certa altitude. A camada quente impede a dispersão de poluentes, que ficam aprisionados junto à superfície Nessas ocasiões ocorre grande aumento de casos de irritação das mucosas e problemas respiratórios.
A poluição do ar, além dos aspectos tóxicos discutidos anteriormente, também é responsável pela ocorrência de dois fenômenos que afetam globalmente a Terra: o efeito estufa e a destruição da camada de ozônio.
Efeito estufa
Muitos
cientistas acreditam que, nos próximos anos, a temperatura média na superfície
terrestre poderá sofrer elevação devido ao aumento da concentração de certos
gases na atmosfera, principalmente o gás carbônico , o metano e o óxido
nitroso. Esse fenômeno foi denominado efeito estufa, pois assemelha-se
ao que ocorre em uma estufa de plantas.
Uma estufa de plantas é uma casa cujas paredes e teto são transparentes, de vidro ou plástico. A radiação solar atravessa as paredes da estufa e é absorvida pelas plantas e pelo solo, que se aquecem e passam a irradiar calor (radiação infravermelha). Com isso, o ar dentro da estufa se aquece e, como está aprisionado pelas paredes transparentes, se mantém alguns graus acima da temperatura do ambiente externo.
O efeito estufa atmosférico é um pouco diferente do que se passa na estufa de plantas. A maior parte da radiação solar que atinge o solo é reirradiada na forma de radiação infravermelha.
O vapor d'água, o gás carbônico, o metano e outros gases atmosféricos absorvem essas radiações e reirradiam infravermelho em todas as direções, inclusive de volta para a superfície terrestre, que se aquece. Enquanto na estufa de plantas o aquecimento se deve ao aprisionamento de ar quente, no efeito estufa atmosférico é a energia radiante do infravermelho que é "aprisionada" ao ser refletida por determinados gases atmosféricos.
Uma estufa de plantas é uma casa cujas paredes e teto são transparentes, de vidro ou plástico. A radiação solar atravessa as paredes da estufa e é absorvida pelas plantas e pelo solo, que se aquecem e passam a irradiar calor (radiação infravermelha). Com isso, o ar dentro da estufa se aquece e, como está aprisionado pelas paredes transparentes, se mantém alguns graus acima da temperatura do ambiente externo.
O efeito estufa atmosférico é um pouco diferente do que se passa na estufa de plantas. A maior parte da radiação solar que atinge o solo é reirradiada na forma de radiação infravermelha.
O vapor d'água, o gás carbônico, o metano e outros gases atmosféricos absorvem essas radiações e reirradiam infravermelho em todas as direções, inclusive de volta para a superfície terrestre, que se aquece. Enquanto na estufa de plantas o aquecimento se deve ao aprisionamento de ar quente, no efeito estufa atmosférico é a energia radiante do infravermelho que é "aprisionada" ao ser refletida por determinados gases atmosféricos.
Ilha de calor
A substituição dos materiais naturais
pelos urbanos provoca mudanças nas características da atmosfera local. Por isso
podemos observar o aumento de temperatura nos grandes centros, fenômeno chamado
de ilha de calor. Ilha de calor é uma anomalia térmica, onde o ar da cidade se
torna mais quente que o das regiões vizinhas Os efeitos da ilha de calor são um
bom exemplo das modificações cansadas pelo homem na atmosfera. Podemos observar
que a ilha de calor costuma atingir maiores temperaturas está limpo e claro e o
vento calmo.
Existem várias causas para a formação
de ilha de calor nas cidades:
·
Efeito, que é o aquecimento da camada
de ar mais próxima ao solo, devido à grande quantidade de poluentes na
atmosfera, principalmente o bióxido de carbono;
- A
utilização. de condicionadores de ar e refrigeradores, e a fumaça dos
automóveis e das indústrias provocam aumento do calor na área urbana;
- A
grande concentração de edifícios, que impede a chegada de energia solar na
Superfície;
- Em
função das propriedades térmicas dos materiais urbanos, o calor é
rapidamente absorvido durante o dia, mas, facilmente liberado durante a
noite, gerando uma grande amplitude térmica;
- A
retirada da vegetação e a diminuição de superfícies liquidas diminuem a
evapotranspiração e aumentam o calor.
A
intensidade da ilha de calor está relacionada com o tamanho da cidade e sua
população. Ou seja, cidades mais populosas sofrem maiores efeitos da ilha de
calor. Porém considerar apenas a população não é suficiente para explicar esse
fenômeno físico. geometria das ruas e dos prédios nas áreas urbanas centrais
influenciam na máxima intensidade da ilha, em relação às áreas livres
vegetadas.
Seria
desejável que arquitetos e planejadores urbanos utilizassem, em seus projetos,
os resultados das pesquisas dos meteorologistas e climatologistas. Os estudos
sobre clima urbano podem auxiliar na elaboração das leis de parcelamento, uso e
ocupação do solo e no código de obras das cidades. Dessa forma, os problemas
gerados pela formação da ilha de calor poderiam ser amenizados. É importante a
conscientização social, para a implantação de áreas verdes e a realização de
campanhas para a ampliação e o monitoramento da vegetação urbana.
São
Paulo em situação de estabilidade atmosférica, com ausência de ventos, e
inversão térmica freqüentes no inverno, o fenômeno chamado ilha de calor
aparece na sua plenitude, podendo ocorrer variação térmica horizontal de até
10ºC, entre o centro da cidade e sua periferia.
Em
lugares com grande intensidade de vegetação, como é o caso do parque do
Ibirapuera, a temperatura é menor que nos bairros com elevado índice de área
construída e intensa verticalização.
Este
fenômeno, ilha de calor, está associado também aos maiores índices de poluição
da atmosfera. Esta anomalia térmica associada à alta intensidade de poluição
possibilita a ocorrência de doenças respiratórias a população mais idosa pode
sofrer riscos fatais, principalmente nos que possuem problemas cardíacos.
No
verão a variação térmica horizontal são menores, entretanto o aquecimento basal
do ar interfere na condensação possibilitando uma intensidade maior de
precipitação e, com a impermeabilização do solo, pode ocorrer enchentes
prejudicando a vida dos cidadãos.
PROBLEMAS AMBIENTAIS
Poluição atmosférica
A ocupação
desordenada do espaço, o crescimento demográfico, a expansão das cidades e dos
complexos industriais têm sido um dos problemas mais sérios que o homem vem
enfrentando nos últimos anos. A grande quantidade de poluentes que o homem
lança na atmosfera diminui a qualidade de vida do homem, provocando ou
agravando problemas de saúde. Alguns fenômenos naturais podem agravar a
concentração de poluentes, trazendo ainda mais problemas para o homem. A
atmosfera recebe, anualmente, milhões de toneladas de gases tóxicos, como
monóxido de carbono, dióxido de enxofre, óxido de nitrogênio e hidrocarbonetos,
além de partículas que ficam em suspensão. As principais fontes geradoras de
poluição atmosférica são os motores dos automóveis, as indústrias (siderurgias,
fábricas de cimento e papel, refinarias etc.), a incineração de lixo doméstico
e as queimadas de florestas para expansão da lavoura.
Monóxido de carbono
O monóxido
de carbono (CO) é um gás incolor, inodoro, um pouco mais leve do que o ar e
muito venenoso. Ele é produzido durante a queima incompleta de moléculas
orgânicas, e sua maior fonte emissora são os motores a combustão dos
automóveis.
O monóxido de carbono tem a propriedade de se combinar irreversivelmente com a hemoglobina do sangue, inutilizando-a para o transporte de oxigênio. O indivíduo afetado por esse gás tem sintomas de asfixia, com aumento dos ritmos respiratório e cardíaco. A exposição prolongada ao monóxido de carbono pode levar à perda de consciência e à morte.
O monóxido de carbono tem a propriedade de se combinar irreversivelmente com a hemoglobina do sangue, inutilizando-a para o transporte de oxigênio. O indivíduo afetado por esse gás tem sintomas de asfixia, com aumento dos ritmos respiratório e cardíaco. A exposição prolongada ao monóxido de carbono pode levar à perda de consciência e à morte.
Matéria particulada no ar
Nas cidades modernas
há grande quantidade de partículas em suspensão no ar, produzidas
principalmente pelo desgaste de pneus e freios de automóveis. Pastilhas de
freio, por exemplo, liberam partículas de amianto, que podem causar doenças
pulmonares.
Grandes responsáveis pela produção de matéria particulada no ar são as siderurgias e as fábricas de cimento, estas últimas responsáveis pela liberação de partículas de sílica. A sílica, como o amianto, quando particulada no ar, é a causa comprovada de diversas doenças pulmonares, tais como fibroses e enfisemas.
Grandes responsáveis pela produção de matéria particulada no ar são as siderurgias e as fábricas de cimento, estas últimas responsáveis pela liberação de partículas de sílica. A sílica, como o amianto, quando particulada no ar, é a causa comprovada de diversas doenças pulmonares, tais como fibroses e enfisemas.
O aumento de gás carbônico e metano na
atmosfera
A quantidade
de gás carbônico, um dos principais causadores do efeito estufa, vem aumentando
significativamente na atmosfera desde a Revolução Industrial, quando o homem
começou a empregar a queima de combustíveis (carvão e petróleo) em larga
escala, para produzir energia. Com isso, a concentração de gás carbônico no ar
se elevou, nesses últimos 100 anos, de 0,029% para quase 0,04% da composição
atmosférica, o que corresponde a um aumento da ordem de 38%.
Embora sem estimativas precisas, sabe-se que a quantidade de metano presente na atmosfera também vem crescendo. Esse gás resulta da decomposição da matéria orgânica, e sua concentração na atmosfera aumenta proporcionalmente ao crescimento da população. Isso se deve à maior produção de lixo e esgotos e ao aumento das áreas de terrenos alagados, onde se cultiva arroz e há grande decomposição de matéria orgânica.
Embora sem estimativas precisas, sabe-se que a quantidade de metano presente na atmosfera também vem crescendo. Esse gás resulta da decomposição da matéria orgânica, e sua concentração na atmosfera aumenta proporcionalmente ao crescimento da população. Isso se deve à maior produção de lixo e esgotos e ao aumento das áreas de terrenos alagados, onde se cultiva arroz e há grande decomposição de matéria orgânica.
Possíveis conseqüências do efeito
estufa
O efeito
estufa vem despertando apaixonadas polêmicas na Europa, nos Estados Unidos e no
Japão. As pessoas demonstram preocupações quanto ao inverno, que já não parece
ser tão frio como antigamente. As imagens de impacto mostram desertos se
expandindo, cidades costeiras inundadas e grandes alterações climáticas. No
Brasil o assunto ainda não ganhou maior destaque devido à existência de outros
problemas ecológicos mais urgentes.
Alguns cientistas acreditam que, se os gases que provocam o efeito estufa continuarem a se acumular na atmosfera, devemos esperar uma elevação de até 4° C na temperatura média mundial, nos próximos 50 anos.
Um aumento dessa ordem provocaria grandes mudanças no clima da Terra. Nas regiões tropicais ocorreriam tempestades torrenciais. Nas regiões temperadas o clima poderia se tornar mais quente e seco. As regiões polares poderiam ter grande parte do gelo derretida, com elevação do nível dos mares e inundação de cidades litorâneas e planícies. Uma inundação da Amazônia, com submersão da floresta. Levaria à formação de uma imensa bacia de decomposição, o que produziria mais metano, acentuando ainda mais o efeito estufa.
Entretanto, recentemente, alguns grupos de cientistas afirmaram que até o momento não há dados de que o efeito estufa esteja realmente ocorrendo. Dentro de alguns anos, porém, as medidas da temperatura em todo o mundo revelarão quem tem razão.
Alguns cientistas acreditam que, se os gases que provocam o efeito estufa continuarem a se acumular na atmosfera, devemos esperar uma elevação de até 4° C na temperatura média mundial, nos próximos 50 anos.
Um aumento dessa ordem provocaria grandes mudanças no clima da Terra. Nas regiões tropicais ocorreriam tempestades torrenciais. Nas regiões temperadas o clima poderia se tornar mais quente e seco. As regiões polares poderiam ter grande parte do gelo derretida, com elevação do nível dos mares e inundação de cidades litorâneas e planícies. Uma inundação da Amazônia, com submersão da floresta. Levaria à formação de uma imensa bacia de decomposição, o que produziria mais metano, acentuando ainda mais o efeito estufa.
Entretanto, recentemente, alguns grupos de cientistas afirmaram que até o momento não há dados de que o efeito estufa esteja realmente ocorrendo. Dentro de alguns anos, porém, as medidas da temperatura em todo o mundo revelarão quem tem razão.
Destruição da camada de ozônio
Na atmosfera
terrestre, entre 12 e 50 Km de altitude, existe uma camada de gás ozônio.
Esse gás envolve e protege o planeta da radiação ultravioleta, agindo como um
verdadeiro "filtro solar". O ozônio (ou ozone) se forma a partir do
gás oxigênio, sob ação da própria radiação ultravioleta solar.
Nos últimos 10 anos, os cientistas notaram o aparecimento de dois grandes "buracos", isto é, regiões sem ozônio, na atmosfera. O buraco maior se localiza sobre o Pólo Sul, e chega a atingir uma área de 21 milhões de Km quadrados, mais do que o dobro da área do Brasil. O outro buraco, menor, localiza-se sobre o Pólo Norte.
Acredita-se que a destruição da camada de ozônio seja conseqüência da liberação de gases denominados clorofluorcarbonos (CFCs) para a atmosfera. Desde 1930 gases desse tipo têm sido empregados na indústria, como, por exemplo, o freon, utilizado nos sistemas de refrigeração de geladeiras e aparelhos de ar condicionado. Outros gases do tipo CFC são usados na indústria de plásticos injetados, na indústria eletrônica e como propelentes nos tubos de aerossóis. Por serem extremamente leves, os ,CFCs vão para as altas camadas da atmosfera, onde atrapalham a reação de formação de ozônio.
Nos últimos 10 anos, os cientistas notaram o aparecimento de dois grandes "buracos", isto é, regiões sem ozônio, na atmosfera. O buraco maior se localiza sobre o Pólo Sul, e chega a atingir uma área de 21 milhões de Km quadrados, mais do que o dobro da área do Brasil. O outro buraco, menor, localiza-se sobre o Pólo Norte.
Acredita-se que a destruição da camada de ozônio seja conseqüência da liberação de gases denominados clorofluorcarbonos (CFCs) para a atmosfera. Desde 1930 gases desse tipo têm sido empregados na indústria, como, por exemplo, o freon, utilizado nos sistemas de refrigeração de geladeiras e aparelhos de ar condicionado. Outros gases do tipo CFC são usados na indústria de plásticos injetados, na indústria eletrônica e como propelentes nos tubos de aerossóis. Por serem extremamente leves, os ,CFCs vão para as altas camadas da atmosfera, onde atrapalham a reação de formação de ozônio.
Destruição da camada de ozônio.
Cadeias alimentares e clima
Medições
recentes, feitas na Antártida, indicam uma grande aumento da mortalidade das
algas marinhas do plâncton, principalmente entre os meses de setembro e
dezembro, quando o buraco de ozônio atinge sua extensão máxima. Além do
prejuízo para as cadeias alimentares marinhas, a morte das algas planctônicas
também pode afetar o clima, uma vez que elas liberam dimetil-sulfeto, que
auxilia a formação de nuvens.
Mesmo sem Ter comprovação definitiva de que os gases CFCs são os causadores da destruição da camada de ozônio, 92 países, incluindo o Brasil, assinaram um documento comprometendo-se a parar completamente a produção de CFCs até o ano 2000.
Mesmo sem Ter comprovação definitiva de que os gases CFCs são os causadores da destruição da camada de ozônio, 92 países, incluindo o Brasil, assinaram um documento comprometendo-se a parar completamente a produção de CFCs até o ano 2000.
Características do clima urbano
A cidade é um grande modificador do
clima. A camada de ar mais próxima ao solo é mais aquecida nas cidades do que
nas áreas rurais. A atividade humana, o grande número de veículos, indústrias,
prédios, o asfalto das ruas e a diminuição das áreas verdes criam mudanças
muito profundas na atmosfera local, modificando também a temperatura e as
chuvas da região. A cidade tem formas complexas como prédios e ruas, que
alteram tanto a quantidade. de. calor absorvido pela região como a direção e a
velocidade dos ventos.O aumento do calor na cidade modifica
a circulação dos ventos, a umidade e até as chuvas. Materiais impermeáveis como
asfalto e concreto fazem a água da chuva evaporar do solo rapidamente,
reduzindo o resfriamento. As partículas lançadas na atmosfera pelos carros e
indústrias propiciam o aumento da quantidade de nuvens e conseqüentemente de
chuvas.As cidades apresentam um alto índice de impermeabilização do solo, ou
seja, a água das chuvas não penetra no solo devido ao asfalto e ao concreto das
ruas.
CLIMAS DO BRASIL
O clima do Brasil é
determinado pelo movimento das massas de ar que atuam no nosso território. É do
encontro dessas massas de ar que vai se formando toda a climatologia
brasileira.
EQUATORIAL
Caracteriza a
região amazônica e abrange cerca de 40% do território brasileiro. Esse clima se
caracteriza por apresentar elevadas médias térmicas anuais (24ºC a 27ºC),
pequenas amplitude térmica, elevados índices pluviométricos (2000 mm a 2500 mm)
sendo que as chuvas são bem distribuídas durante o ano.
TROPICAL
Corresponde ao
clima da região central do Brasil. O clima apresenta médias térmicas elevadas o
ano todo (20ºC a 28ºC) e o índice pluviométrico é alto (mais de 1500 mm
anuais), porém concentrado no verão. Existe a presença de uma estação seca
prolongada no inverno.
SEMI-ÁRIDO
Típico do Sertão
nordestino e do norte de Minas Gerais, corresponde ao domínio da caatinga. As
médias térmicas são bastante elevadas (25ºC a 30ºC) e as chuvas são escassas e
irregulares. A falta de chuvas deve-se à dificuldade de penetração das massas
de ar.
TROPICAL DE ALTITUDE
A área de ocorrência
corresponde às chamadas serras e planaltos do Leste e Sudeste, caracteriza-se
por apresentar médias térmicas mais baixas, aproximadamente 20ºC durante o
verão e elevados índices pluviométricos, com chuvas concentradas no verão.
TROPICAL ÚMIDO
Possui elevadas
temperaturas durante o ano (24ºC a 28ºC) e também elevados índices
pluviométricos (2000 mm anuais); ocupa toda a faixa do litoral oriental
brasileiro, especialmente nas regiões Nordeste e Sudeste.
Apresenta-se
chuvoso o ano inteiro com maiores índices no período de outono e inverno.
SUBTROPICAL
Típico do planalto meridional no Sul do país, é
o que apresenta as maiores amplitudes térmicas, com um verão extremamente
quente (em torno de 30ºC) e um inverno rigoroso, com eventuais ocorrências de
neve. As chuvas, pouco intensas, são bem distribuídas ao longo do ano.
VEGETAÇÃO
A cobertura vegetal
do Brasil é tão grande e diversificadas que, apesar de toda devastação
ocorrida, ela ainda é uma das maiores e mais ricas do mundo. Existem florestas,
cerrados, caatingas, campos e complexos botânicos como principais tipos de
vegetação.
Floresta Amazônica –
abrange cerca de 3.360.000Km² do Brasil ou cerca de 4.700.000 Km² da América do
Sul. Trata-se da mais extensa e rica floresta equatorial do mundo. E um
floresta heterogênea, higrófila, latifoliada, perene e densa, cuja importância,
inclusive mundial, é questionável sob todos os pontos de vistas: humano,
econômico, ecológico, climático etc.
Mata Atlântica
– Densa e exuberante floresta que ocupava no passado, quase a totalidade da
encosta oriental do planalto Atlântico e que hoje só possui algumas manchas da
vegetação primitiva. A extração de madeiras nobre, a ocupação humana (cidades)
e econômica (cana-de-açúcar etc) destruíram a maior parte desta floresta.
Mata dos Pinhais
– Floresta do planalto Meridional brasileiro, homogênea, de fácil penetração e
possuidora de madeira de boa qualidade para a fabricação de papel, de moveis
etc., foi também intensamente devastada.
Mata dos Cocais
– Os babaçuais ou cocais ocupam grandes extensões do Meio-Norte brasileiro
(Maranhão e Piauí), principalmente as partes mais úmidas. De grande utilidade
regional, seu principal valor econômico está na produção do óleo. Além do
babaçu, essa área apresenta outra palmeira, a carnaúba ou “árvore providencia”,
mais freqüente a partir do Piauí em direção ao Ceará e Rio Grande do Norte.
Dela, tudo se aproveita, embora o principal produto econômico seja a cera.
Cerrado
– Vegetação característica da região Centro-Oeste e formada por arbustos
associados à vegetação rasteira. A ocupação humana e econômica (agropecuária)
do Centro-Oeste nas ultimas décadas, sobretudo a partir da construção de
Brasília, foi muito grande e implicou também uma grande devastação do cerrado,
vegetação que chegou a ocupar cerca de 2 milhões de Km² do país.
Caatinga –
Vegetação característica do Sertão nordestino semi-árido. É formada por árvores
e arbustos associados às cactáceas (xiquexique, mandacaru). O solo é geralmente
arenoso e desprovido de gramíneas, o que, juntamente com a escassez de água,
dificulta muito a prática da agropecuária. Esta atividade tende a se concentrar
junto aos vales fluviais, açudes, pés de serras etc.
Campos
– Vegetação formada por gramíneas e que aparece principalmente nas planícies e
áreas de topografia destinada à prática da pecuária. Aparece no Rio Grande do
Sul (Campanha Gaúcha), no Pantanal, na ilha de Marajó etc.
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