A Primeira Guerra Mundial (1914-1918)
História da Primeira Guerra Mundial,
antecedentes, conflitos econômicos, concorrência industrial e comercial,
Tríplice Aliança e Tríplice Entente, as trincheiras, participação das mulheres,
novas tecnologias, Tratado de Versalhes, conseqüências, resumo
Avião de combate da Primeira Guerra Mundial
Antecedentes
Vários problemas atingiam as principais nações européias no início do século XX. O século anterior havia deixado feridas difíceis de curar. Alguns países estavam extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A insatisfação da Itália e da Alemanha, neste contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra.
Vários problemas atingiam as principais nações européias no início do século XX. O século anterior havia deixado feridas difíceis de curar. Alguns países estavam extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A insatisfação da Itália e da Alemanha, neste contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra.
Vale lembrar também que no início do século
XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus,
principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou
vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países
estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se
protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima
de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o
outro.
Existia também, entre duas nações poderosas
da época, uma rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do
século XIX, a região da Alsácia-Lorena para a Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O revanchismo
francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade para retomar a
rica região perdida.
O pan-germanismo e o pan-eslavismo também
influenciou e aumentou o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade
nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de
origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos.
O início da Grande Guerra
O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra à Servia.
Política de Alianças
Os países europeus começaram a fazer alianças políticas e militares desde o final do século XIX. Durante o conflito mundial estas alianças permaneceram. De um lado havia a Tríplice Aliança formada em 1882 por Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha ( a Itália passou para a outra aliança em 1915). Do outro lado a Tríplice Entente, formada em 1907, com a participação de França, Rússia e Reino Unido.
O Brasil também participou, enviando para os campos de batalha
enfermeiros e medicamentos para ajudar os países da Tríplice Entente.
Desenvolvimento.
As batalhas desenvolveram-se principalmente em trincheiras. Os soldados ficavam, muitas vezes, centenas de dias entrincheirados, lutando pela conquista de pequenos pedaços de território. A fome e as doenças também eram os inimigos destes guerreiros. Nos combates também houve a utilização de novas tecnologias bélicas como, por exemplo, tanques de guerra e aviões. Enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas.
As batalhas desenvolveram-se principalmente em trincheiras. Os soldados ficavam, muitas vezes, centenas de dias entrincheirados, lutando pela conquista de pequenos pedaços de território. A fome e as doenças também eram os inimigos destes guerreiros. Nos combates também houve a utilização de novas tecnologias bélicas como, por exemplo, tanques de guerra e aviões. Enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas.
Fim do conflito
Em 1917 ocorreu um fato histórico de extrema importância : a entrada dos Estados Unidos no conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes que impunha a estes países fortes restrições e punições. A Alemanha teve seu exército reduzido, sua indústria bélica controlada, perdeu a região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da Alsácia Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores. O Tratado de Versalhes teve repercussões na Alemanha, influenciando o início da Segunda Guerra Mundial.
A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de
mortos, o triplo de feridos, arrasou campos agrícolas, destruiu indústrias,
além de gerar grandes prejuízos econômicosSegunda Guerra
Mundial (1939 - 1945)História, causas, Principais Batalhas,
Eixo contra Aliados, Ataque a Pearl Harbor, Participação do Brasil na Segunda
Guerra Mundial, bombas atômicas de Hiroshima e Nagazaki, Criação da ONU,
economia, administração e tratados, resumo
Dia D: Soldados aliados desembarcam na Normandia
Introdução : As causas da Segunda
Guerra Mundial
Um conflito desta magnitude não começa sem importantes causas ou motivos. Podemos dizer que vários fatores influenciaram o início deste conflito que se iniciou na Europa e, rapidamente, espalhou-se pela África e Ásia.
Um dos mais importantes motivos foi o
surgimento, na década de 1930, na Europa, de governos totalitários com fortes
objetivos militaristas e expansionistas. Na Alemanha surgiu o nazismo, liderado
por Hitler e que pretendia expandir o território Alemão, desrespeitando o Tratado de Versalhes,
inclusive reconquistando territórios perdidos na Primeira Guerra. Na Itália estava crescendo o Partido
Fascista, liderado por Benito Mussolini, que se tornou o Duce da Itália, com poderes
sem limites.
Tanto a Itália quanto a Alemanha passavam por uma grave crise econômica no início da década de 1930, com milhões de cidadãos sem emprego. Uma das soluções tomadas pelos governos fascistas destes países foi a industrialização, principalmente na criação de indústrias de armamentos e equipamentos bélicos (aviões de guerra, navios, tanques etc).
Na Ásia, o Japão também possuía fortes desejos de expandir seus domínios para territórios vizinhos e ilhas da região. Estes três países, com objetivos expansionistas, uniram-se e formaram o Eixo. Um acordo com fortes características militares e com planos de conquistas elaborados em comum acordo.
Tanto a Itália quanto a Alemanha passavam por uma grave crise econômica no início da década de 1930, com milhões de cidadãos sem emprego. Uma das soluções tomadas pelos governos fascistas destes países foi a industrialização, principalmente na criação de indústrias de armamentos e equipamentos bélicos (aviões de guerra, navios, tanques etc).
Na Ásia, o Japão também possuía fortes desejos de expandir seus domínios para territórios vizinhos e ilhas da região. Estes três países, com objetivos expansionistas, uniram-se e formaram o Eixo. Um acordo com fortes características militares e com planos de conquistas elaborados em comum acordo.
O Início
O marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. De acordo com a política de alianças militares existentes na época, formaram-se dois grupos : Aliados ( liderados por Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos ) e Eixo ( Alemanha, Itália e Japão ).
Desenvolvimento e Fatos Históricos
Importantes:
O período de 1939 a 1941 foi marcado por
vitórias do Eixo, lideradas pelas forças armadas da Alemanha, que conquistou o
Norte da França, Iugoslávia, Polônia, Ucrânia, Noruega e territórios no norte da África.
O Japão anexou a Manchúria, enquanto a Itália conquistava a Albânia e
territórios da Líbia.
Em 1941 o Japão ataca a base militar
norte-americana de Pearl Harbor no Oceano Pacífico (Havaí). Após este fato, considerado uma traição pelos
norte-americanos, os estados Unidos entraram no conflito ao lado das forças
aliadas.
De 1941 a 1945 ocorreram as derrotas do Eixo,
iniciadas com as perdas sofridas pelos alemães no rigoroso inverno russo. Neste
período, ocorre uma regressão das forças do Eixo que sofrem derrotas seguidas.
Com a entrada dos EUA, os aliados ganharam força nas
frentes de batalhas.
O Brasil participa diretamente, enviando para
a Itália ( região de Monte Cassino ) os pracinhas da FEB, Força Expedicionária
Brasileira. Os cerca de 25 mil soldados brasileiros conquistam a região,
somando uma importante vitória ao lado dos Aliados.
Final e Conseqüências
Este importante e triste conflito terminou somente no ano de 1945 com a rendição da Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagazaki. Uma ação desnecessária que provocou a morte de milhares de cidadãos japoneses inocentes, deixando um rastro de destruição nestas cidades.
Bomba Atômica explode na cidade japonesa de Hiroshima
Os prejuízos foram enormes, principalmente
para os países derrotados. Foram milhões de mortos e feridos, cidades
destruídas, indústrias e zonas rurais arrasadas e dívidas incalculáveis. O
racismo esteve presente e deixou uma ferida grave, principalmente na Alemanha,
onde os nazistas mandaram para campos de concentração e mataram aproximadamente
seis milhões de judeus.Com o final do conflito, em 1945, foi criada a ONU (
Organização das Nações Unidas ), cujo objetivo principal seria a manutenção da
paz entre as nações. Inicia-se também um período conhecido como Guerra Fria, colocando agora, em lados opostos, Estados
Unidos e União Soviética. Uma disputa geopolítica entre o capitalismo
norte-americano e o socialismo soviético, onde ambos
países buscavam ampliar suas áreas de influência sem entrar em conflitos
armados.
A VELHA ORDEM MUNDIAL
Entre 1939 e 1945, o mundo viveu o pior de
todos os conflitos: a Segunda Guerra Mundial.
Nesse período, o conflito teve, de um lado,
os países aliados – Estados Unidos, União Soviética, França, Reino Unido e
outros – e do outro lado, os países do Eixo, formados por: Alemanha (comandada
por Adolf Hitler), Itália (de Benito Mussolini) e Japão (do Imperador Hiroito).
Os aliados venceram a guerra marcando o
surgimento de duas novas superpotências – os EUA e a URSS – e a derrocada das
antigas potências européia, como o Reino
Unido e a França, que viram seus impérios colônias ruírem, e da Alemanha que,
humilhada, viu seu território dividido em quatro zonas de ocupação.
É importante lembrar que o Reino Unido e a França
foram, ao lado das novas superpotências, vencedores da guerra, mas tiveram seus
territórios devastados e suas economias extremamente prejudicadas pelo
conflito. Esses fatos causaram, entre outros fatores:
·
o enfraquecimento político desses países, que passaram a receber ajuda
econômica norte-americana através do Plano Marshall.
·
a perda das colônias que eles mantinham em outros continentes, sobretudo na
Ásia e na África.
Com a derrota na Segunda Guerra Mundial, os
japoneses foram forçados pelas potências vencedoras a se retirar da península
da Coréia, a qual ocupavam desde 1910, o que foi dividida pelas potências
vencedoras: União Soviética ocupou o norte do país e Estados Unidos , o sul.
Diante do fracasso das negociações para a reunificação, em 1948, a península
foi dividida na altura do paralelo 38, dando origem a dois países. A Coréia do
Norte alinhou-se com os soviéticos e adotou o socialismo. A Coréia do Sul
alinhou-se com os Estados Unidos e manteve a estrutura capitalista.
GUERRA FRIA E BIPOLARIDADE
Apesar da vitória, os desentendimentos do
pós-guerra fizeram com que os EUA e a URSS passassem a atuar política e
economicamente em campos distintos e que entre eles crescessem antagonismos
ideológicos, gerando um clima de tensão global com a corrida armamentista e
nuclear, através da disputa por zonas de influência em todo o cenário mundial.
Esse conflito ideológico entre os Estados
Unidos e a União Soviética recebeu o nome de Guerra Fria.
As zonas de influência que as superpotências
mantiveram sob seus domínios foram fundamentais para a manutenção da Guerra
Fria, ou seja, da bipolarização do globo. Naquele contexto, o mundo viveu
vários conflitos que ganharam a atenção mundial e aumentaram o perigo de uma
Guerra Nuclear.
Vejamos alguns exemplos:
·
1947/1961 – Crise de Berlim – resultou na construção do muro que dividia ao
meio a, então, capital da Alemanha. Até a década de 1960, a Alemanha
Oriental atravessou períodos de crise
econômica. Muitos berlinenses deixaram o setor oriental em busca de melhores
oportunidades no setor ocidental. Para acabar com esse êxodo de trabalhadores e
reafirmar sua soberania, as autoridades orientais construíram o Muro de Berlim.
Na noite de 13 de agosto de 1961, a parte ocidental de Berlim foi isolada:
arame farpado e soldados impediam a passagem. A partir de então, foi erguido um
muro de concreto de 159 Km de extensão dividindo a cidade. O Muro de Berlim foi
o principal símbolo da Guerra Fria ao mostrar todo o antagonismo do conflito
Leste x Oeste. É por isso que a sua queda, em 1989, selou o fim da Guerra fria.
·
1950/1953 – Guerra da Coréia – o país foi dividido com ocupação soviética ao
norte e americana ao sul.em 1950, quando tropas da Coréia do Norte, apoiadas
pela União Soviética e pela China, invadiram a Coréia do Sul, os Estados Unidos
interviram. Teve inicio a Guerra da Coréia, que se estenderia até 1953.
terminando o conflito, a península continuou dividida. Na Coréia do Norte, um
dos países mais isolado do mundo, foi implantado a ditadura de partido único e
os comunistas se mantinham no poder até o início do século XXI. Com a crise
econômica entrou em colapso.
QUADRO COMPARATIVO DAS CORÉIAS
Países
|
Área Km
|
Pop.milhões de hab.
|
analfabetismo
|
PIB
Milhões US$
|
Dividida ext. Milhões US$
|
C. Norte
|
120.538
|
23,2
|
5%(1992)
|
19.554(1992)
|
10.320(1993)
|
C. Sul
|
99.237
|
46,1
|
2%(1998)
|
484.777(1998)
|
54.543(1996)
|
·
1961/1962 – Crise dos Mísseis Cubanos – após a tentativa frustrada de invasão
do território de Cuba pelos Estados Unidos, a União Soviética instalou mísseis
no país caribenho. Em contrapartida, os EUA ameaçaram
começar uma Guerra Nuclear, caso os mísseis não fossem retirados.
·
1960/1975 – Guerra do Vietnã – após sua independência em 1954, o Vietnã lutou
contra a presença dos americanos no sul do país. Foi a pior guerra local
durante o período da Guerra Fria. Em 1975, com a derrota dos invasores, o país
foi reunificado.
CAPITALISMO VERSUS SOCIALISMO
As superpotências sabiam que poderiam acabar
com o planeta se utilizassem suas armas em uma possível guerra nuclear. No
entanto, mantinha a disputa ideológica baseada na promoção dos sistemas
socioeconômicos – capitalismo e socialismo – que passaram a ser as principais
bandeiras na defesa dos interesses internacionais dos Estados Unidos e da União
Soviética, que apresentavam ao mundo as vantagens de viver em um ou outro
modelo de sociedade, apontando os problemas do modelo socioeconômico inimigo,
como falta de liberdade política, em que supostamente viviam os soviéticos, de
um lado, e a violência urbana excessiva , na qual viviam os estadunidenses, do
outro, a fim de desmoralizar o opositor e fortalecer os laços de cooperação e
defesa mútua com os países aliados.
O capitalismo, defendido pelos Estados
Unidos, possui as seguintes características:
·
predomínio da propriedade privada dos meios de transportes;
·
economia de mercado (livre iniciativa e livre concorrência);
·
divisão da sociedade em duas classes sociais: burguesia (detentora dos meios de
produção) e proletariado (assalariados).
Já o socialismo pode ser entendido de duas
maneiras: o Socialismo Real, ou seja, o que foi implantado em alguns países
seguindo o modelo da Revolução da Revolução Russa (1917), mas que acabou
transformando-se em um sistema muito burocrático econômica e politicamente, o
que de certa forma inviabilizou a evolução deste em direção ao comunismo (como
Karl Marx 1818-1883 – e Friedrich Engelis 1820-1895 – propuseram em suas
teorias). De acordo com essas teorias, o Socialismo Científico (ideal) seria o
processo de transição para o sistema comunista, e este, o objetivo final do
desenvolvimento produtivo.
Modo
social de produção
|
|
Socialismo
|
Comunismo
|
·
planejamento econômico;
·
propriedade estatal dos meios de produção;
·
sociedade formada apenas por proletários;
·
cada trabalhador recebe de acordo com o seu trabalho.
|
·
extinção do Estado;
·
igualdade social através da produção controlada pelos trabalhadores;
·
sistema universal;
·
cada trabalhador recebe de acordo com suas necessidades.
|
Do Mundo Bipolar ao Mundo Multipolar:
Muitas
mudanças ocorreram no mundo no final da década de 80. Em 1988 eram 170 países,
com a desintegração da ex-União soviética e com mais algumas mudanças no
mapa-múndi, surgiram, em 1994, mais de 20 novos países. No começo o mundo era
monopolar, ou seja, com uma superpotência no poder, que era a Inglaterra.
Após
a segunda guerra mundial surgiram duas novas potências, os Estados Unidos e a
ex-União Soviética. Os Estados Unidos como a mais poderosa nação capitalista e
a ex-União Soviética, como o país-líder do mundo socialista. Embora rivais,
esses dois países nunca se envolveram em uma guerra direta, a tão esperada,
guerra fria. A guerra atômica que poderia acabar com a vida no planeta.
Os
Estados Unidos foi o primeiro país a inventar a bomba nuclear, depois disso a
ex-União Soviética reproduziu a bomba numa versão melhorada, e ficou nisso os
Estados Unidos inventava uma bomba mais potente e a ex-União Soviética
inventava uma mais potente ainda.
Com
o crescimento econômico do Japão, e com a união dos países europeus, formando a
União Européia, a ordem mundial passou de bipolar para multipolar, com três
potências mundiais, os Estados Unidos, o Japão e a União Européia.
Origem da União Européia - Blocos Econômicos
O Primeiro bloco - Comunidade Européia do carvão e do Aço – CECA
O Tratado de Paris em 1951 institui a Comunidade Européia do Carvão e do Aço (CECA), quando a produção de carvão e aço de países que outrora foram inimigos ficaram sob o comando de uma autoridade única.
Comunidade Econômica Européia – 1957
Os países europeus, com o objetivo de enfrentar a economia americana e aprofundar seus laços de união, instituiram no Tratado de Roma em 1957 a Comunidade Econômica Européia (CEE) e a Comunidade Européia de Energia Atômica (Euratom).
Tratado de Maastricht – 1992
A União Européia nasceu com o Tratado de Maastricht (1992), posteriormente ratificado no dia 1º de novembro de 1993, pelos doze membros da Comunidade Européia (CE) — Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda, Portugal e Espanha, com o objetivo de eliminar todas as barreiras alfandegárias entre os países.
EU-15 - Europa dos 15
Ela cresceu, foi mudando seus objetivos e incorporando novos países com o passar dos anos, Em 1995, ela foi ampliada com a entrada da Finlândia, da Áustria e da Suécia. Denominada Europa dos quinze.
EU-25 - Europa dos 25
Acordo assinado na Grécia amplia o bloco da União Européia até 2004 para 25 países.
Assim no dia 1º de maio de 2004, mais 10 países passam a fazer parte da União Européia junto com os atuais 15 membros. Pela importância demográfica são eles: Eslováquia, Lituânia, Polônia, República Checa, Hungria, Eslovênia, Letônia, Estônia, Chipre e Malta. Em 1º de janeiro de 2007 a UE passa a ter 27 integrantes com a entrada da Romênia e Bulgária.
UE - União Européia – Objetivos
É uma organização supranacional européia dedicada a incrementar a integração econômica e a reforçar a cooperação entre seus estados membros, outorgando a cidadania européia aos cidadãos de todos os estados membros. São intensificados os acordos aduaneiros e sobre imigração com o objetivo de permitir aos cidadãos europeus uma maior liberdade para viver, trabalhar ou estudar em qualquer um dos países membros e, dessa forma, diminuir o controle nas fronteiras.
Euro - A Nova Moeda em circulação na EU
Em 1999, onze países da União Européia (UE)
dão outro passo importante no processo de globalização ao criar o euro,
moeda única do bloco. Em 1º de janeiro de 2002 entra em vigor a eurozona,
Irlanda (Punt); Bélgica (Franco); Espanha (Peseta); Portugal (Escudo); França
(Franco); Itália (Lira); Grécia (Dracma); Áustria (Schilling); Lxemburgo
(Franco belga); Alemanha (Marco alemão); Holanda (Guilder); Finlândia (Markka)
passam a empregar o Euro (€) nas transações comerciais. É a primeira vez
na história que nações abrem mão de emitir sua própria moeda. Em 1º de
janeiro de 2007 a Eslovênia é o primeiro país ex-comunista a adotar o Euro,
passando a zona do euro a contar agora com 13 países. A nova moeda o euro, tem
a missão de reforçar a identidade continental, porém, Inglaterra, Dinamarca e
Suécia, optaram por conservar suas moedas.
GLOBALIZAÇÃO
"A globalização é o resultado de fatos históricos e políticos que vem acontecendo há séculos. Podemos dizer que ela começou, com as Grandes Descobertas dos Navegantes Espanhóis e Portugueses... continuou pela sofisticação dos Meios de Transportes e Comunicação, mas se firmou mesmo com o domínio do capital financeiro e a verdadeira revolução nas comunicações e da informática no final do século XX. O mundo foi ficando pequeno e hoje uma crise na bolsa de valores de um único país da Ásia abala a economia do mundo inteiro"! Junto com a Globalização, acontece uma importante tendência: países de mesma região se organizam em blocos, derrubam fronteiras econômicas para negociar seus produtos e Serviços entre si com liberdade quase total. Com isso, esses países fortalecem seus mercados regionais. Como você sabe, o maior desses blocos, é liderada pelos Estados Unidos, a maior potência do século XX.
O NAFTA (North
American-Frre-Trade Agreement)
Acordo Norte Americano de Livre Comércio,
formado pelos Estados Unidos, Canadá e México. É a área de influência direta
dos americanos, onde tiram vantagens como a mão-de-obra barata mexicana, as
riquezas minerais e o mercado de alto poder aquisitivo do Canadá."
Esses grandes blocos formados ou liderados
por países Centrais, já estão sendo denominados de Megablocos. O terceiro deles
está agitando o outro lado da Terra no Leste da Ásia. Ainda não é um bloco
formal como o NAFTA, e a União Européia, mas integra economicamente os países
do Leste Asiático como os Tigres da Ásia sob a liderança do Japão. "Esse
bloco da Bacia do Pacífico, não se baseia em acordos diplomáticos como o NAFTA
ou a União Européia, sendo na verdade uma zona de integração comercial bastante
dinâmica que mantêm um ritmo acelerado de crescimento econômico,onde se
destacam os chamados Tigres Asiáticos, a China e a Austrália.
MERCOSUL
Criado em 1991, o Mercado Comum do Sul
(Mercosul) é composto de Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, nações
sul-americanas que adotam políticas de integração econômica e aduaneira. A
origem do Mercosul está nos acordos comerciais entre Brasil e Argentina
elaborados em meados dos anos 80. No início da década de 90, o ingresso do
Paraguai e do Uruguai torna a proposta de integração mais abrangente. Em 1995
instala-se uma zona de livre comércio. Cerca de 90% das mercadorias fabricadas
nos países-membros podem ser comercializadas internamente sem tarifas de
importação. Alguns setores, porém, mantêm barreiras tarifárias temporárias, que
deverão ser reduzidas gradualmente. Além da extinção de tarifas internas, o
bloco estipula a união aduaneira, com a padronização das tarifas externas para
diversos itens. O Mercosul tem 209,2 milhões de habitantes e um PIB de 1,1
trilhão de dólares. Chile e Bolívia são membros associados e assinam tratados
para a formação da zona de livre comércio, mas não entram na união
aduaneira.
ALCA
A Área de Livre Comércio das Américas (Alca)
surge em 1994 com o objetivo de eliminar as barreiras alfandegárias entre os 34
países americanos (exceto Cuba). O prazo mínimo para sua formação é de sete
anos, quando poderá transformar-se em um dos maiores blocos comerciais do
mundo. Com um PIB total de US$ 9,7 trilhões (US$ 1,2 trilhão a mais que a União
Européia), os países da Alca somam uma população de 783,6 milhões de
habitantes, o dobro da registrada na UE. Implementação adiada – O grande
patrocinador da abertura dos mercados da região é o governo dos EUA. Oferecendo
produtos e serviços mais competitivos, as empresas norte-americanas
consideram-se preparadas para a queda das barreiras alfandegárias na região, o
que leva os EUA a propor a implementação imediata de acordos parciais, com
abertura total do mercado em 2005. Já o Brasil e seus parceiros do Mercosul
prevêem grande dificuldade na adaptação de suas economias a essa integração e
preferem dar início ao processo somente em 2005. Enquanto os EUA pressionam por
acordos parciais, prevalece a posição dos países do Mercosul, que defendem o
single undertaking, assinatura simultânea de um acordo geral, sem que nada
entre em vigor até o fechamento de todas as negociações. Para participar
da Alca, as nações da América Latina e do Caribe necessitarão de vultosas obras
de infra-estrutura. Estima-se, no conjunto, investimentos da ordem de US$ 65
bilhões por ano na modernização de setores vitais, como transportes,
telecomunicações, água e energia. Cúpula das Américas – Durante a Segunda
Cúpula das Américas, realizada em Santiago (Chile), em abril de 1998, são
fechados acordos que envolvem educação e direitos humanos. Não há grande avanço
sobre a implantação da Alca porque o presidente norte-americano, Bill Clinton,
não havia conseguido aprovar em seu país o fast track (via rápida), em 1997.
Esse mecanismo permitiria ao Executivo negociar acordos comerciais sem emendas
do Congresso e é criticado nos EUA por sindicatos e congressistas. Sem a
garantia de que os acordos comerciais não serão modificados pelos parlamentares
norte-americanos, os demais países do bloco resistem à sua implantação. Em
setembro de 1998, Clinton reapresenta o projeto na Câmara, e o fast track é
formalmente rejeitado por 243 votos a 180. A Cúpula homologa a estrutura
de preparação da Alca: é estabelecida uma Conferência Ministerial, que deve
reunir-se a cada 18 meses, e, abaixo dela, um Comitê de Negociações Comerciais
(CNC) encaminhará as transações técnicas e coordenará nove grupos temáticos de
negociação. O CNC será presidido inicialmente pelo Canadá, em seguida pela
Argentina e pelo Equador. Na fase decisiva de implantação do bloco, que começa
no final de 2002, terá dois presidentes: EUA e Brasil.
GRUPO DOS SETE
O Grupo dos Sete (G7) é formado pelos sete
países mais industrializados do mundo e tem como objetivo coordenar a política
econômica e monetária mundial. Em reunião realizada em 1997, em Denver (EUA), a
Federação Russa é admitida como país-membro, mas não participa das discussões
econômicas. O G7 realiza três encontros anuais, sendo o mais importante a
reunião de chefes de governo e de Estado, quando os dirigentes assinam um
documento final que deve nortear as ações dos países-membros.
O grupo nasce em 1975 da iniciativa do então primeiro-ministro alemão Helmut Schmidt e do presidente francês Valéry Giscard d’Estaing. Eles reúnem-se com líderes dos EUA, do Japão e da Grã-Bretanha para discutir a situação da política econômica internacional. A organização fica conhecida como Grupo dos Cinco. A partir dos anos 80, esses países passam a discutir também temas gerais, como drogas, democracia e corrupção. Com a admissão de Itália e Canadá, passa a ser chamado de Grupo dos Sete. O presidente russo Boris Iéltsin participa como convidado especial da reunião do G7 desde 1992. A oficialização da entrada da Federação Russa pelo presidente dos EUA, Bill Clinton, é uma resposta ao fato de Iéltsin ter aceitado o ingresso dos países da ex-URSS na Otan.
Na reunião de cúpula, em 1997, em Denver, ficam expostas as divergências entre os modelos econômicos norte-americano e dos países da União Européia. Enquanto a economia americana, liberal, apresenta crescimento e baixos índices de desemprego, os países europeus, com orientação social-democrata, convivem com desemprego elevado. Com esse argumento, o presidente Clinton pressiona os governos europeus a adotar medidas de maior liberalização da economia. Também ficam expressas as discordâncias quanto às políticas ambientais, já que EUA, Japão e Canadá resistem à proposta européia de redução da emissão de gases nocivos na atmosfera. Em junho de 1998, o G7 decide congelar os empréstimos que não tenham fins humanitários à Índia e ao Paquistão para forçá-los a desativar seus programas nucleares. Membros – Alemanha, EUA, França, Grã-Bretanha e Japão (1975), Itália e Canadá (1986) e Federação Russa (1997).
O grupo nasce em 1975 da iniciativa do então primeiro-ministro alemão Helmut Schmidt e do presidente francês Valéry Giscard d’Estaing. Eles reúnem-se com líderes dos EUA, do Japão e da Grã-Bretanha para discutir a situação da política econômica internacional. A organização fica conhecida como Grupo dos Cinco. A partir dos anos 80, esses países passam a discutir também temas gerais, como drogas, democracia e corrupção. Com a admissão de Itália e Canadá, passa a ser chamado de Grupo dos Sete. O presidente russo Boris Iéltsin participa como convidado especial da reunião do G7 desde 1992. A oficialização da entrada da Federação Russa pelo presidente dos EUA, Bill Clinton, é uma resposta ao fato de Iéltsin ter aceitado o ingresso dos países da ex-URSS na Otan.
Na reunião de cúpula, em 1997, em Denver, ficam expostas as divergências entre os modelos econômicos norte-americano e dos países da União Européia. Enquanto a economia americana, liberal, apresenta crescimento e baixos índices de desemprego, os países europeus, com orientação social-democrata, convivem com desemprego elevado. Com esse argumento, o presidente Clinton pressiona os governos europeus a adotar medidas de maior liberalização da economia. Também ficam expressas as discordâncias quanto às políticas ambientais, já que EUA, Japão e Canadá resistem à proposta européia de redução da emissão de gases nocivos na atmosfera. Em junho de 1998, o G7 decide congelar os empréstimos que não tenham fins humanitários à Índia e ao Paquistão para forçá-los a desativar seus programas nucleares. Membros – Alemanha, EUA, França, Grã-Bretanha e Japão (1975), Itália e Canadá (1986) e Federação Russa (1997).
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